Está tudo bem fazer menos quando estamos lidando com muito

A cultura da produtividade nos faz acreditar que estamos sempre no controle da nossa performance. Que basta organização, esforço e foco para garantir que todos os dias sejam produtivos. Mas na prática, sabemos que não funciona assim.

Alguns dias rendemos muito. Outros, mal conseguimos dar conta do básico. E isso não significa falta de disciplina ou comprometimento. Significa que somos humanos.

Criatividade e estratégia andam lado a lado, mas ambas exigem equilíbrio. Se a gente se cobra para estar sempre no nosso máximo, acabamos criando um ciclo exaustivo que afeta não só o nosso trabalho, mas também a forma como enxergamos nosso próprio desempenho.

Fazer menos não significa desistir. Significa respeitar o próprio ritmo. É entender que nem todo dia será de grandes avanços — e que isso não invalida o que já foi construído. O progresso acontece nos detalhes, e às vezes, desacelerar é justamente o que nos permite continuar.

Ao invés de se cobrar para fazer sempre mais, que tal perceber o que cada dia permite? Tem momentos para avançar e momentos para manter o essencial. O importante é seguir, no ritmo que for possível.

E lembre-se: descansar também faz parte do processo.

O que você faz nos dias em que sente que não está rendendo tanto? Compartilha nos comentários!